Wednesday, September 13, 2006

Sinto que hoje foi Dia... nasceu o Sol nos meus olhos dormentes... ainda era Noite e a luz já me raiava o olhar...
Mas foi Dia hoje... foi Dia porque o fizeste ser.
Estava inerte, ainda, e pensava em ti... de iniciativa própria se fazia Dia em mim.

Dia de Ti.
Hoje foi Dia de Ti.
Dia de Eternidade (talvez seja melhor assim).
Ou então Dia de Nós...
Mas como nós somos a eternidade...
Hoje foi...
Dia da Nossa Eternidade.
Era já dia feito e tu desceste o degrau viajante... chegaste até mim, olhaste os olhos que horas antes haviam sido abertos de rompante por um Dia inaugurado ainda durante a Noite.
Chegaste...
Ficaste...
E foste...
Vi-te partir de sorriso nos lábios, caso rompesse tempestade pelo meu rosto... e tu sorrias como se me dissesses “Até já Amor”... olhava pelo vidro que o Sol ofuscava... e lá estavas... e lá ias... no banco de trás.
De peito feito Vampiro de água, de coração tímido e pés aparafusados ao chão... nada fiz para não te deixar ir.
Pestanejava na tentativa de não chorar... não teria nem conseguido responder se me perguntassem as horas...

13/09/2006
2:21 a.m.

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