Saturday, March 31, 2007


Jazem aqui no chão,
Aqui, caídos a meus pés,
Todos os sonhos meus…
Desalinhados,
Sobrepostos uns aos outros,
Como nunca deveriam ter estado,
Mas da forma como os deixei…
Abandonei-os à sua sorte,
Parecem vidros estilhaçados, agora
Aos pedaços amputados de sorrisos, meus.
Aos fragmentos cortantes de vida, minha.
Doem na pele,
E ferem…
Ferem-me…
Os sonhos…

Saturday, March 03, 2007

[Dizes-me então que impossibilidade não existe no sonho?
Concordo!]

Sonhos estes que caem,
Que correm rosto abaixo,
Que fogem… difíceis de alcançar,
Que voltam… dispostos a serem [re]sonhados… [re]vividos…

Perdoar sonhos que nos fugiram…
Será possível?
[Assim o espero...]
Aceitamo-los de novo?
[Não o espero...]
Digo eu...

[Firenze]
21:34h
[apartir de Joel Faria]
[Venezia]

Oculta-se a alma...

Cobre-se a o rosto...

Falam os olhos...


[Venezia]

Rolam algures pelo chão do meu quarto uns quantos sonhos que se foram perdendo pelo caminho [a que tão carinhosamente chama-mos “vida”]
Sonhos desistidos…
Sonhos falhados…
Sonhos oprimidos…
Sonhos acobardados
Sonhos mal sonhados…
E até sonhos matados…
Todos eles sonhos abandonados e alguns até por sonhar, ainda…
Que maldade esta,
Que vandalismo de sonhos [meus?].

Será que mataram os sonhadores [Eu? Nos?]?
Valerá a pena voltarem? [Voltarmos?]
Será que há vida para além da vida dos sonhos sonhados, a sonhar e por sonhar?
Será que os olhares cruzam sonhos?
E os sorrisos? Cruzam-nos?

Será possível sonhar ainda?
Valerá a pena?
[Não faço ideia… Digo eu…]


1/03/2007