Thursday, September 14, 2006
Olho o rio rastejante que escorre por entre as quebras do teu rosto, rio que nem cascata, desce pelo pescoço, cai no chão gelado, desfragmenta-se como cortado, sonoridade poética do teu respirar ofegante.
E procuro saber a razão de tudo isso...
Porque choras?
“Por amor de Deus, responde-me, ó tu, cujo olhar feriu o meu coração.”
24/07/2006
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